A Baratos da Ribeiro é o sebo mais inquieto desse balneário.
Mas isso você tá careca de saber.
Então não vai estranhar que a gente esteja dando, EM CIMA DA HORA,
Essa excelente notícia:
TEM FARRA NESSA SÁBADO, dia 28 de dezembro.
Das 15h às 19h.
Sim, aos 45 minutos do segundo tempo, resolvemos pintar o sete de novo.
Quase que literalmente:
É A EDITORA PITOMBA LANÇANDO QUADRINHOS, FOTONOVELA & LIVRO-REPORTAGEM-ETNOGRAFIA, aqui na livraria de Copacabana,
Ou seja:
Bate papo informal + BIRITA + essa turma ensandecida de São Luís do Maranhão + seus simpáticos camaradas quadrinistas da BELELÉU + BIRITA + a turma fã de Quadrinho trocando uma idéia esperta + BIRITA + uns sons supimpas fazendo a trilha + aquele frango á passarinho bacana do Poluma, ou umas pataniscas do Pavão, conforme o paladar do caboclo
(Lembra do V*SP**R* que rolou faz umas 2 semans? Foi bão, né?!)
POIS BEM. MAS ENTÃO QUE LIVROS SÃO ESSES?!
ISABEL COMICS
é uma série de fotonovelas com as quais os autores (e pais) Bruno Azevêdo e Karla Freire contam de forma ácida e bastante bem humorada os primeiros anos da filha Isabel. Em dois anos, as tiras foram acompanhadas por milhares de pessoas na sua fanpage no facebook e o primeiro livro está esgotado.
http://www.youtube.com/watch?v=XJKgE193hLk
ONDE O REGGAE É A LEI
é um amplo trabalho etnográfico sobre o reggae no Maranhão, lugar onde a música jamaicana foi praticamente reinventada, com enorme sucesso popular: bailes lotados todos os dias da semana, formas de fazer e fruir únicas, estrelas locais e todo um sistema social construído em torno da música. Em 300 páginas com mais de 60 fotos raras, a jornalista e antropóloga Karla Freire compõe o mais importante documento até agora sobre o fenômeno.
http://www.youtube.com/watch?v=TbYZbmu4sKI
BARATÃO 66
é uma novela gráfica (ou gibi, para os sem-frescura) de 200 páginas desenhado pelo mineiro Luciano Irrthum e escrita por Bruno Azevêdo. Conta a história de uma casa de depilação que se converte em prostíbulo quando cai a noite. Narrado de forma crua e com os dois pés no absurdo, Baratão 66 foi lançado no Festival internacional de Quadrinhos/ FiQ-BH, alguns meses atrás.
http://www.youtube.com/watch?v=XJKgE193hLk
E Luciano Irrthum assina um dos melhores trabalhos de Arte Sequencial já produzidos em terras tupiniquins (comparável, pela genial reinvenção do grafismo típico das xilogravuras populares, daqueles que ilustram cordéis, e pela ousadia narrativa, ao clássico “Guerra do Reino Divino” do Jô Oliveira), o álbum “Comadre do Zé”, lançado pela Graffiti 76%.
http://blogdosquadrinhos.blog.uol.com.br/resenhas/arch2009-02-01_2009-02-28.html
http://www.riocomicon.com.br/a-xilogravura-e-o-brasil-nos-quadrinhos-de-jo-oliveira/
Por isso fiquei especialmente empolgado a respeito do Baratão 66, e achei uma resenha muito maneira no blog do Lauro Larsen, e transcrevo aqui os trechos mais relevantes, na ordem que julguei mais relevante:
http://contraversao.com/baratao-66-com-cu-ou-sem-cu/
“Para mim, Baratão 66 é o grande gibi que eu comprei no FIQ 2013, coisa para ler e reler, então vai largando a mão de besteira, coloca aquele seu disco do Alípio Martins para girar e se entrega para um mundo de putaria, pentelhos e vingança!
Se por um lado temos o texto afiado de Bruno, do outro temos os desenhos obsessivos de Luciano Irrthum, que com uma narrativa sufocante e uma arte em alto contraste, não deixam margem para sutilezas, seja sacanagem ou a violência. Luciano nos entrega sua visão particular de uma São Luiz que merece ser vista.
Se tudo isto já não fosse o bastante, o gibi é todo impresso em um tom delirante de roxo. Num acabamento gráfico impecável e lançado com duas capas diferentes e com um cartão postal encartado, sem contar que o livro ainda contem um posfácio matador do cineasta Petter Baiestorf.
Literatura canalha brasileira: três palavras para resumir o absurdo que é Baratão 66, forrado de personagens sui generis. Vai desde uma cafetina que espera o retorno do marido perdido em uma guerra, passando por padre viado e taxistas cafajestes, e não importa quão breve é a participação destes personagens, todos só nos deixam com mais curiosidade para saber quem são eles. (Com uma sacada genial de incorporar partes do discurso de posse de José Sarney ao governo do Maranhão em 1966…) Políticos, fazendeiros, policiais, todos eles habitués da grande loja de bucetas, todos eles misturando o público com a putaria.”
& QUER SABER MAIS SOBRE ESSES ARRUACEIROS?!
# PITOMBA #
Nasceu em 2009 como uma revista com 36 páginas e tiragem de mil exemplares, lançada súbita, aleatória e bombasticamente, conforme os misteriosos desígnios do trio Bruno Azevêdo, Celso Borges e Reuben da Cunha Rocha, e que privilegia a produção de artistas contemporâneos das regiões Norte-Nordeste:
alguns dos poetas, prosadores, artistas plásticos, ilustradores, quadrinhistas e fotógrafos mais talentosos da cena atual.
A primeira Pitomba, por exemplo, teve a capa assinada pelo piauense Amaral, traduções e colagens de Reuben da Cunha Rocha, prosa do cappo Bruno e de Carolina Mello, Carlos Augusto Lima e Guaracy Britto Jr, poesia do editor Celso e de Eduardo Jorge, samba de César Teixeira, fotos de Márcio Vasconcelos e André Lucap, ilustração de Fernando Mendonça e quadrinhos de Ricardo Sanchez.
E HOJE A PITOMBA É UMA EDITORA com mais de 20 títulos no catálogo, alguns já esgotados, e alguns em parceria com os cariocas da BELELÉU.
O jornalista Zema Ribeiro publicou em seu blog uma arretada entrevista com o trio de editores – que revela mais também sobre a cena cultural de São Luís:
http://zemaribeiro.com/tag/revista-pitomba/
# # #
O SEBO BARATOS DA RIBEIRO fica na Rua Barata Ribeiro 354,
Em Copacabana.
E fechamos 2013 em grande estilo, neste sábado, dia 28.
Depois, só no ano que vem.
A partir do dia 2.
Um abraço,
& votos de que 2014 seja um ano de muitas alegrias & realizações!
Publicado por Maurício
Tópicos: Eventos, Novidades no Acervo, Quadrinhos