Sebo Baratos: Rua Paulino Fernandes 15, Botafogo – a uma quadra do metrô.
20 mil livros + 7 mil LPs + quadrinhos + CDs & DVDs + papos espertos
Funcionamos de segunda à sexta das 10 às 20h e aos sábados das 11 às 20h. Com horário estendido nos dias de evento.
Tel. (21) 3547 2220 /// http://www.baratosdaribeiro.com.br/
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nesta quinta-feira, dia 19, tem VITROLA ABERTA no CLUBE DO VINIL.
https://clubedovinildabaratos.bandcamp.com/
Ou seja: TODO MUNDO PODE BRINCAR de DJ. Só tem que obedecer ao tema da noite:
ARTISTAS QUE MORRERAM EM 2016!
(essas noites de vitrola abertas não são gravadas. Vc vai ter que ir pro sobrado azul, em Botafogo….)
Vai rolar Bowie, claro! Mas como já fizemos, duas semanas atrás, um especial dedicado ao Camaleão, onde tocamos 60 faixas do David, deixarei engatilhado 2 raridades, ambos bootlegs: o 1980 Floor Show (de 1974, um especial pra TV) e “Resurrection on 84th Street” (de 1976, o pirata com melhor som que já escutei, pelo menos de antes dos anos 90, e que creio ter sido remasterizado e lançado oficialmente na edição comemorativa do Station to Station).
Pra ter uma idéia de como foi a primeira noite de vitrola aberta dá uma clicada aqui: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1613503692000189&set=a.1613503672000191.1073741870.100000217211208&type=3&theater
Entonces é isso: nesta quinta é A GALERA QUE DECIDIRÁ o clima da noite, afinal foi um ano em que muita gente cantou pra subir, muitos medalhões de vários gêneros musicais. Agora mesmo botei na sacola um LP espetacular do Toots Thielemans, com Ron Carter no baixo e Herbie Hancock no piano….
PRA TE AJUDAR A PREPARAR SEU SET, clica no link abaixo e confira a lita de alguns dos craques que nos deixaram no ano passado:
http://aptovazio.blogspot.com.br/2017/01/craques-da-musica-que-penduraram.html
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A semana será agitada na Baratos…. ABRIREMOS NO FERIADO especialmente para recebermos nosso cumpadre Arthur de Faria, que autografará a biografia da Elis Regina que a Arquipélago Editorial lançou:
ELIS: UMA BIOGRAFIA MUSICAL
Pesquisado e escrito ao longo de três décadas, este livro ilumina o gênio da maior cantora brasileira de todos os tempos. Músico, jornalista, “elisófilo” como poucos, Arthur de Faria é o maestro ideal para o desafio de dimensionar a importância de Elis Regina numa era inigualável da nossa história musical.
Arthur dá voz a instrumentistas, produtores e arranjadores. No tom de uma conversa bem-humorada com o leitor, concede o devido espaço aos anos de formação da guria perfeccionista em Porto Alegre antes de narrar a explosão nacional da primeira artista que se mostrou perfeita para brilhar na TV. Esmiúça os meandros da indústria fonográfica. Desfaz mitos da trajetória da cantora. Relata, por um prisma original, episódios saborosos ou dramáticos de suas parcerias e brigas com inúmeros “monstros sagrados”. Fala de sua vida pessoal sem cair no sensacionalismo.
ARTHUR DE FARIA é músico, compositor e arranjador. Produziu 27 discos, escreveu 35 trilhas para cinema e teatro, integra o Duo Deno e a Surdomundo Imposible Orchestra (um sexteto com 2 brasileiros, 2 uruguaios e 2 argentinos: o livreiro Maurício Gouveia é fã).
Por 20 anos liderou o Arthur de Faria & Seu Conjunto, com quem lançou cinco de seus oito discos e tocou em meia dúzia de países. Jornalista e mestre em Literatura Brasileira, ministra cursos sobre música popular brasileira no Brasil, Argentina e Uruguay, trabalha há 20 anos na heroica Ipanema FM, publicou dezenas de ensaios, artigos, livros e fascículos sobre música popular e dedica-se há três décadas a pesquisa sobre a história da música de Porto Alegre.
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Aliás, o SEBO BARATOS ESTÁ MAIS CHARMOSO, erudito, simpático & descontraído pelas próximas 2 semanas: Pietro Luigi está visitando a família no Rio e está cobrindo as férias do Lucas!!
foi Pietro quem INVENTOU ESSA DE BOTAR BANDAS DE ROCK pra tocar NO MEIO DOS LIVROS. Tudo começou com o Zumbi do Mato. Luísa mandou um beijo (sim, o nome é esse mesmo) foi a segunda banda a tocar….. e nunca mais paramos.
Ele depois trabalhou na Gracilianos do Ramo (Copa), Livraria Imperial (Centro), Livros Livros & Livros (Ipanema), aí se mudou pra Campo Grande (MS) e lá passou por Hamurabi, Nobel e Leitura. Pra daí criar a SUBCULTURA: muito mais do que um sebo de livros & discos, um verdadeiro centro cultural, com um zilhão de atividades com shows e saraus. >> https://www.facebook.com/subculturarecords/
Se você já curte o clima da Baratos, não pode perder a Baratos com tempero de Subcultura…. e é só até o dia 21! Aliás, essa temporada terá um grand finale:
VESPEIRO dia 21 de janeiro, SÁBADO, a partir das 17h:
com shows de
A BATIDA QUE O SEU CORAÇÃO PULOU
“Somos um duo que saiu do meio do Mato Grosso do Sul para o Rio de Janeiro, dividindo poeira, tragos e pneus furados enquanto o toca-fitas rodava em auto-reverse umas fitas velhas com Daniel Johnston, Yo La Tengo, Cramps, Ramones e Dylan ( mas só daquele disco de ’62). Na bagagem, dois violões, uma bateria (que é só surdo, bumbo, caixa e prato), uma gaita e um punhado de canções que soam apaixonadas, desesperadas e às vezes com um tanto de raiva.”
Ah, detalhe: eles gravaram um EP psycho-punk-gospel-malcriado que é impagavelmente comovente.
https://soundcloud.com/abatidaqueoseucoracao
https://www.facebook.com/abatidaqueoseucoracaopulou/
+ JOMAR SCHRANK & SERRA ELÉTRICA BLUES BAND
Imagine que, ao compor e gravar o disco Clube da Esquina, no lugar de Lô Borges ou Milton Nascimento estivesse o Neil Young. Ou imagine que a banda de apoio do Milton e do Lô Borges fosse o Crazy Horse. É mais ou menos por aí. Jomar Schrank toca violão, guitarra, teclado, canta e compõe suas canções. É também técnico e produtor musical, compositor de trilhas sonoras para cinema, TV e publicidade. Participou das bandas de apoio de Marcelo Yuka, Paulinho Moska, Ava Rocha, Jesuton e Xê Casanova, entre outros. Gravou versões de Bob Dylan, Caetano Veloso e Belchior para tributos produzidos pela Coqueiro Verde e Scream & Yell.
https://soundcloud.com/jomarschrank
Atualmente Jomar e sua banda “Serra Elétrica Blues Band” preparam o show de lançamento de seu primeiro disco, “O Céu do Quarto”, a ser lançado no primeiro semestre de 2017 e financiado através de campanha no portal Embolacha.
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OUTRO RECADINHOS:
Recebemos mais bolsas da ROCK!INSANNE:
& também recebemos os belíssimos livros da LIZZIE BRAVO sobre sua convivência com os Beatles (circa 1967-68) e de fotos P&B do MAURÍCIO VALLADARES! Ambos com tiragem limitada e distribuição reduzida….. Corre que daqui a pouco o preço vai disparar na Estante Virtual! 😉
Uma preciosidade acaba de chegar no SEBO BARATOS: um exemplar autografado de HOSPÍCIO É DEUS, de Maura Lopes Cançado.
Trata-se da edição de 1979 (editora Record) do livro publicado originalmente em 1965. Esgotada há anos, a obra foi há uns meses relançada pela Autêntica – numa caixa que inclui ainda a coletânea de contos “O sofredor do ver” (de 1968) e acrescidos de um perfil biográfico escrito pelo jornalista Maurício Meireles.
EIS A DEDICATÓRIA deste exemplar:
“Para Joel Birman este livro, feito numa época em que eu me sentia livre (?) para tentar parecer “ser” alguma coisa, e decidir: como, quando e onde, devia ou não “brincar de ser louca” (pág. 170). Enfim, feito enquanto eu ainda acreditava em alguma coisa – até mesmo na loucura; esta forma romântica e elitista de ser (era o que me parecia então).
com admiração,
da Maura L. Cançado
Rio, 29/12/79″
trecho de artigo publicado pelo jornal O Globo:
“Aos 7 anos de idade, Maura Lopes Cançado gostava de contar uma história para os amigos: dizia que era filha de russos, que tinha uma irmã chamada Natacha e que seu tio nascera na China, durante uma viagem dos avós dela. Tudo mentira. Nascida em São Gonçalo do Abaeté, Minas Gerais, em 1929, e de família tradicional, seu dom para a fabulação já mostrava a elogiada escritora que Maura se tornaria nos anos 1960. Com a publicação de “Hospício é Deus” (1965) e “O sofredor do ver” (1968), a autora, que circulava nas altas rodas literárias do Rio de Janeiro, foi vista como uma promessa — mas que não se cumpriu. Esquizofrênica, ela passou por clínicas psiquiátricas e, em uma delas, matou uma interna e foi detida em um manicômio judiciário. A escritora, que morreu esquecida em 1993, só agora começa a ser relembrada.
Elogiados à época por autores como Ferreira Gullar e Carlos Heitor Cony, os livros de Maura Lopes Cançado vivem um processo de redescoberta. Teses de mestrado e doutorado sobre sua obra começam a surgir. Dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), com pesquisas realizadas no Brasil desde 1987, mostram que ela foi ignorada pela academia até 2006. Desde então, surgiram sete teses sobre ela. Em 2012, a Confraria dos Bibliófilos lançou uma edição da coletânea de contos “O sofredor do ver” para seus associados. No ano passado, o livro “Profissionais da solidão” (Editora Senac), de Cecília Prada, trazia, entre outros, um perfil da escritora mineira. E vem por aí uma biografia de Maura, em processo de produção, pela jornalista Daniela Lima, ainda sem editora. Fora de catálogo, os livros de Maura custam de R$ 90 a R$ 800 em sebos.
— Um dia apareceu uma moça lá no “Jornal do Brasil”, em 1956, com uns poemas que eu achei bonitos. Era a Maura. Recomendei que publicassem — afirma Ferreira Gullar. — “Hospício é Deus” é um livro que merecia ser mais conhecido, porque ela era muito talentosa. Também gostaria de ver os poemas dela, muito criativos, publicados.
Logo Maura começou a trabalhar no “Suplemento dominical” do “JB”. Ninguém previu, porém, que ela seria dada a arroubos. Há relatos de ao menos uma máquina de escrever que a autora jogou pela janela. Em outra ocasião, ela derrubou uma estante em cima de um repórter. “Costumo causar sérios desastres aos meus amigos”, teria dito certa vez.”
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Publicado por Maurício
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