Sebo Baratos: Rua Paulino Fernandes 15, Botafogo – a uma quadra do metrô.
20 mil livros + 7 mil LPs + quadrinhos + CDs & DVDs + papos espertos
Funcionamos de segunda à sexta das 10 às 20h e aos sábados das 11 às 20h. Com horário estendido nos dias de evento.
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Vamos lá: SEXTA-FEIRA, dia 14, O SEBO BARATOS VAI ARREPIAR, no sentido mais literário do termo:
O TERROR DÁ O TOM DA NOITE, com o DJ & pesquisador Pedro White comentando os discos que mais o assustaram (mas que por fim ele aprendeu a amar): 100% em vinil, claro!
e tem LANÇAMENTO DE QUADRINHOS INSPIRADOS NA OBRA DE H.P. LOVECRAFT.
“O despertar de Cthulhu em Quadrinhos” foi organizado por Raphael Fernandes e tem participação dos cariocas Lucas Chewie e Márcio de Castro, que estarão na Baratos para papear com a rapaziada e autografar os exemplares. Saiu pela editora Draco e o livro conta ainda com Dudu Torres, Antonio Tadeu, Airton Marinho, Fabrício Bohrer, Caiuã Araújo, Lucas Pereira, Samuel Bono, Jun Sugiyama, Daniel Bretas, Hilton P. Rocha, Bárbara Garcia, Elias Aquino e João Pirolla.
http://editoradraco.com/2016/08/10/despertar-cthulhu-em-quadrinhos/
Bem, eu deveria sacar de Cthulhu, já que joguei RPG pra caceta quando adolescente. E de fato minha derradeira tentativa pra voltar pros dados foi com uma partida do jogo inspirado nesta mitologia, meses atrás. Mas não saco dessa parada, então dei uma pesquisada.
AFINAL O QUE DIABOS É O CTHULHU?
É uma entidade cósmica criada pelo escritor H. P. Lovecraft em 1926. A primeira aparição da entidade foi no conto “The Call of Cthulhu”, publicado na revista Weird Tales em 1928.
Sua aparência é sugerida inicialmente por uma estatueta de argila, representando um híbrido de octópode, ser humano, e dragão. Ele está ligado ao mito dos Grandes Antigos, desenvolvidos em diversos contos, como em “Nas Montanhas da Loucura” (At the Mountains of Madness), “A Sombra Vinda do Tempo” (Shadow Out of Time) e “Um Sussurro nas Trevas” (Whisperer in Darkness).
O papo é qie a Terra teria sido habitada, há bilhões de anos, por criaturas que aqui teriam chegado antes que nosso planeta fosse capaz de gerar ou sustentar vida por si próprio. Eles, e não Deus, teriam criado a vida: o próprio Homem seria uma criação deles, gerada unicamente por escárnio e servitude. Lovecraft sugere que os Grandes Antigos seriam criadores do próprio universo, e de todos os seres nele presentes. Obviamente que o autor foi imediatamente considerado blasfemo por muitos padres e pastores!
Cthulhu tornou-se o monstro mais popular, embora existam outros monstros na “Literatura Lovecraftiana” ainda mais estranhos e cruéis, como o Demônio-Sultão Azathoth.
Após a morte de Lovecraft, August Derleth se tornou o mais famoso escritor a incorporar os Mitos em sua histórias. Mas muitos leitores de Lovecraft consideram a intervenção de Derleth prejudicial à obra original. Lovecraft era ateu e afirmava que os valores éticos ocidentais, pregados por Kant, eram uma piada. Esse panteão de criaturas sobrenaturais, na visão de Lovecraft, não foi criados como uma mitologia coesa, e sim como uma coletânea de idéias úteis para certas reflexões. Coloca-los como parte de uma batalha entre bem e mal seria tirar deles o que os tornava tão interessantes: uma metáfora para a fragilidade do Homem perante as forças mais essenciais da Natureza, uma lembrança da brutal e cruel indiferença dessas forças em relação ao destino dos Homens.
CTHULHU NO CINEMA:
São trocentos exemplos. Fiquemos num só, bem famoso: a série de filmes “Evil Dead”. O Necronomicon (“Al Azif”, no original árabe) é um livro fictício criado por H.P.Lovecraft. o Necronomicon teria sido escrito em Damasco por volta de 730 d.C. por Abdul Alhazred, um poeta árabe louco originário de Sanaa, no Iémen. Ele também aparece no filme “In the Mouth of Madness”, de John Carpenter.
CTHULHU NO ROCK´N´ROLL:
Metallica gravou a canção instrumental “The Call of Ktulu” no álbum Ride the Lightning, de 1984. DJ Deadmau5 compôs 2 músicas em homenagem a Cthulhu. Cradle of Filth também faz menção à entidade, na música “Cthulhu Dawn” – e seu álbum de 2002 se chama “Lovecraft and Witch hearts”.
Existe também uma banda chamada H.P. Lovecraft (com pequenas alterações na grafia do nome, em seus últimos anos): fundada em Chicago, em 1967, é muito considerada por fãs de psicodelia, e rolaram algumas reedições em vinil 180 gramas. Lançaram 4 LPs até sua dissolução, por volta de 1975.
LOVECRAFT era assumidamente conservador e anglófilo (o que pode ser observado em seu poema “An American To Mother England”, publicado em janeiro de 1916), o que explica o porquê de ter sido habitual no seu estilo o emprego de arcaísmos e a utilização de vocabulário e ortografia marcadamente britânicos – fato que contribui para aumentar a atmosfera dos seus contos, pois muitos deles (por exemplo, O caso de Charles Dexter Ward) contêm referências a personagens que viveram antes da independência das Treze Colónias, bem como a estabelecimentos comerciais existentes entre os séculos XVII e XVIII.
Durante a sua vida, dispôs de um número relativamente pequeno de leitores, no entanto sua reputação verificou uma elevada gratificação com o passar das décadas, e ele, agora, é considerado um dos escritores de terror mais influentes do século XX. De acordo com Joyce Carol Oates, Lovecraft, como aconteceu com Edgar Allan Poe no século XIX, tem exercido “uma influência incalculável sobre sucessivas gerações de escritores de ficção de horror”, Stephen King chamou Lovecraft de “o maior praticante do século XX do conto de horror clássico.
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18 de outubro, TERÇA-FEIRA, a partir das 18h:
lançamento do novo livro de Agustin Arosteguy,
“MINHA VIDA É UM LIMÃO, POR FAVOR DEVOLVAM MEU DINHEIRO” (Editora Ramalhete, 2016)
Escritor argentino residente no Brasil, Agustín Arosteguy se inspirou no título de uma canção de Meat Loaf para batizar seu novo livro. A vida nas grandes cidades, a procura pelo amor e pelos prazeres culinários são temáticas recorrentes na obra de Agustín, que também é produtor cultural e doutorando em lazer. São 25 textos, alguns em prosa e outros em versos.
O prefácio é do poeta mexicano Daniel Bencomo e orelha do poeta mineiro Jovino Machado. A pergunta sobre o amor e a busca pela resposta no cotidiano é o motivo em torno do qual se constrói “Minha vida é um limão, por favor devolvam meu dinheiro!”. Em um mosaico de dilemas líricos, prosa e poesia perseguem o amor e a pessoa amada em situações da vida urbana contemporânea, entre paixão, humor, dúvida, fantasia e desejo. Sentimentos e emoções atemporais são traduzidos em linguagem poética coloquial de pose cosmopolita.
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E MAIS:
20 de outubro, quinta-feira: CLUBE DO VINIL com Romulo Mattos
22 de outubro, sábado: VESPEIRO com Cláudio Paradise, Cão Noturno e a Casa Velha
27 de outubro, quinta: CLUBE DO VINIL com John Charalambides (Chipre / EUA) & DJ MBgroove
31 de outubro: SEGUNDA EM CENA
belê?!
Publicado por Maurício
Tópicos: Clube da Leitura, Clube do Vinil