SEBO BARATOS: Rua Paulino Fernandes 15, Botafogo – RJ
Aberto de segunda à sexta, das 10 às 20h, e aos sábados das 11 às 20h
com horário expandido nos dias de eventos.
Tel. (21) 3547 2220 /// http://www.baratosdaribeiro.com.br/
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ATENÇÃO QUE O CLUBE DO VINIL dessa semana SERÁ ESPECIAL!
O curitibano Roberto Muggiati esteve pela primeira vez com Chet Baker quando o trompetista se apresentou à justiça italiana, tentando uma redução da pena que cumpria pelo porte ilegal de certos remédios. (Não se falaram. Roberto estava na platéia. Leu no jornal sobre a audiência e ficou curioso.) Era 1959 ou 1960, Muggiati começava sua carreira de jornalista mas já era uma veterano fã de jazz. Estava de passagem por Milão (ou Lucca? Foi lá que Chet cumpriu a pena) e já havia tido algumas aulas de saxofone…
Roberto Muggiati nunca se apresentou profissionalmente, mas nunca parou de estudar o saxofone. Dá canjas em jams na casa dos amigos, e certa vez, incentivado pelo amigo Johnny Walker, levou um som no camarim do Free Jazz Festival, evento para o qual contribuiu nos primeiros anos, ainda lá no Hotel Nacional. Ele me contou com quais craques contracenou neste incrível episódio, mas já não me lembro do elenco…. Também traz na manga um monte de causos sobre o Festival de Montreux, que cobriu nos anos 70 e 80.
Mesmo enquanto editava publicações do vulto de Manchete, Veja ou Fatos & Fotos, sempre se dedicou à crítica musical – inclusive nas lendárias Rolling Stone dos anos 70 e na Som Três. (Ele é também um sagaz crítico de cinema.) Já se interessou pelo rock´n´roll, enquanto fenòmeno contracultural – me parece que se desinteressou quando o lance ficou troppo business. Publicou um dos primeiros livros brasileiros sobre o tema: “Rock: o grito e o mito”, em 1972.
É autor de diversos livros sobre música. Pela Editora 34 publicou “Blues: da lama à fama” e “New Jazz: de volta para o futuro”. “Jazz: uma história em quatro tempos” saiu pela L&PM. “Improvisando Soluções: o jazz como fonte de soluções” é da Best Seller. Hoje em dia se dedica principalmente à tradução – por exemplo “John Lennon: a vida”, de Philip Norman.
Roberto Muggiati é o convidado do CLUBE DO VINIL desta quinta-feira, dia 30, no Sebo Baratos. Disse que o cardápio será basicamente de discos 10 polegadas! As transformações que o jazz sofreu nos anos 50….
E eu, leigo que sou no assunto, encarei o desafio, mas o farei desfiando o mestre a comentar uns lances meio mudernosos aí….
Entre os aperitivos e as sobemesas:James Moody, The Bad Plus, Simonal, Chet Baker, Bixiga 70, Billie Holiday, Emil Richards & The Microtonal Blues Band, Charles Mingus, Morphine, The Lighthouse All-Stars e Michel Legrand
É SÓ CHEGAR! NO SEBO BARATOS, a partir das 19h.
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Aliás, a repercussão foi tão imediata & entusiasmada que vale a pena dividir com vocês:
“Roberto está, sem sombra de dúvidas, na lista dos meus professores. Quando era garoto e estava começando a explorar o jazz, suas matérias e livros foram fundamentais”
Ricardo Soneto, The Bystander > http://theby.blogspot.com.br/
“O Muggiati foi o cara praticamente quem me apresentou a história dos Beatles, no mundo pré-internet. Recortava todas as matérias dele na antiga revista Manchete e as guardava num álbum…”
Allan Kardec, professor de História e DJ convidado do especial “Pisco Radio Club”
https://clubedovinildabaratos.bandcamp.com/track/pisco-radio-club-lado-a
“Sensacional!!!!!!!! Vai ser histórico esse clube!”
Flávio Rafael, I Hate Music
LEIA MAIS AQUI:
http://www.clubedejazz.com.br/noticias/noticia.php?noticia_id=669
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O SOM DA REBELDIA, por Roberto Muggiati
http://www.radiobatuta.com.br/Episodes/view/943
“Os atentados terroristas em Paris em 13 de novembro de 2015 fizeram, mais uma vez, a Marselhesa ser cantada com fervor na França e ouvida em todo o mundo. O hino francês, composto em 1792, abre, na voz de Edith Piaf, a série O som da rebeldia, da Rádio Batuta. A concepção, o roteiro e a apresentação são de Roberto Muggiati, jornalista com seis décadas de profissão, passagens por alguns dos principais veículos de comunicação do país e autor de diversos livros sobre música, tratando de jazz, blues e rock. São cinco capítulos, somando cem músicas que foram contestadoras, seja de modo explicitamente político ou com viés comportamental. Muggiati comenta todas, contando curiosidades sobre elas. O prazer da audição é acompanhado de muitas informações históricas.”
FORAM 5 PROGRAMAS veiculados originalmente entre os dias 25 e 29 de janeiro deste ano:
Capítulo 1: Hinos de guerra & cantos revolucionários
Cap. 2: O protesto afroamericano: do blues e do folk ao jazz
Cap. 3: Europa: cabaré, chansoniers & cantautori
Cap. 4: O som e a fúria do roquenrol
Cap. 5: Brasil, que país é esse?
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E nesta sexta-feira, a partir das 22h, na web rádio Graviola:
As 10 & Ponto Final: DYLANESQUE
Grandes canções de Bob Dylan revisitadas por Duane Eddy, The Byrds, Manfred Mann, Bryan Ferry, Gary U.S. Bonds, Ronnie Wood, Robert Plant, Dion DiMucci, Tina Harvey, Bridget St-John, Mae West, The Byrds, Stealers Wheels e Gene Clark
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E já no bandcamp:
https://clubedovinildabaratos.bandcamp.com/track/college-radio-party-lado-a
COLLEGE RADIO PARTY, Lado A:
Renato Lima é ilustrador e quadrinista, além de DJ requisitado. Criou as revistas MOSH! e Jukebox, ambas com quadrinhos de temática roqueira – e foi nesta época em que passou a produzir festas, a princípio para promover as publicações. Hoje a equipe da College produz outras tantas festas, como a Autobahn (eletrorock & synthpop), Come Out And Play (rock dos 90s) e a Black is Beautiful (soul & funk).
para acompanhar os fuzuês: www.facebook.com/festacollegerock/
Felippe Marchiori passou os últimos anos em jornada dupla, se dividindo entre a graduação no IFCS e a livraria Berinjela, onde é livreiro. Tem um tremendo bom gosto e já foi DJ em várias edições da College Rock Party, além de residente na Black is Beautiful.
COLLEGE RADIO PARTY é uma celebração disso tudo.
LADO A:
Vinheta de abertura: do Picture promocional da 98 FM (que traz Dio outro lado um single da Angélica!)
Pit Bulls on Crack – answer machine (89FM: A Vez do Brasil, 1992)
Pato Fu – Sítio do Pica Pau Amarelo (Rotomusic de Liquidificapum, 1992)
Virna Lisi – esperar o que? (Esperar o que?, 1993)
Second Come – I Feel Like I Don´t Know (You, 1993)
P.I.L. – Public Image (First Issue, 1978)
R.E.M. – Pop Song 89 (Green, 1988)
Lou Reed – ohh baby ohh (Coney Island Baby, 1976)
New York Dolls – looking for a Kiss (NYD, 1973)
David Bowie – cracked actor (Alladin Sane, 1973)
Pylon – danger (Gyrate, 1980)
The B-52´s – 6060-842 (lado b do single Rock Lobster, 1980)
Matthew Sweet – easy (Read my lips: new music that leaves you speechless, 1989)
Stone Roses – I Wanna Be Adored (The Stone Roses, 1989)
Happy Mondays – Kinky Afro (Pills ‘n’ Thrills and Bellyaches, 1990)
Blur – There´s No Other Way (Leisure, 1991)
The Cure – lovecats (Kiss Me Kiss Me Kiss Me, 1987)
New Order – love vigilants (Low Life, 1985)
Publicado por Maurício
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