A festa gravada com Theddy e Sama acaba de ir ao ar no PodCast do Clube do Vinil

Publicado por Maurício

Tópicos: Clube do Vinil

Rockabilly, Rock´n´Roll setentista, New Wave e até jazz de New Orleans. Com a benção do Compadre Johnnie Walker, a edição estrelada por DJ Theddy foi das mais festivas e positivamente caóticas já feitas no Clube do Vinil.
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Em grande parte graças à participação de Eduardo Felipe, O Sama, que comemorou seu aniversário vestindo também a bandana de DJ.
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confira em
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www.baratosdaribeiro.com.br/clubedovinil
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E preparem seus ouvidos para receber, na próxima quinta, dia 23, o set de Guilherme Preger, que promete botar todo mundo pra rebolar nesta sua segunda participação no nosso regular encontro de colecionadores de LPs.
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PRA SACAR MELHOR, EIS UMA SELETA DO TEXTOS DE APRESENTAÇÃO DOS POSTS:
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Uma noite dedicada às raízes do Rock. Em 1947 a canção “Snatch and grab it” estava no topo das paradas de sucessos, e sua autora, a pianista e cantora Julia Lee, morreria no fatídico ano de 1958, em que perdemos ainda Chuck Berry (preso), Elvis (abduzido pelo U.S. Army) e Little Richard (largando a música secular para virar pastor). Poucas semanas depois, em fevereiro de 59, Richie Vallens e Buddy Holly morrem num acidente de avião. Julia, nascida em 1902, ajudou na trasmutação do R&B em rock´n´roll, mas até onde ela acompanhou, a geração catapultada ao sucesso pelo filme “Sementes da Violência” (1955) ainda parecia passível de ser neutralizada ou domesticada. Meio século depois, bandas do mundo todo ainda compõem rock primitivo e sem firula do mais alto nível: Thee Butchers´ Orchestra (Brasil), King Khan & His Shrines (Alemanha), Reverend Beat-Man (Suíça) e Dead Brothers (França) – todos lançados em vinil pelo selo Voodoo Rhythm.

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Os topetudos tomam de assalto o Sebo Baratos da Ribeiro, com DJ Theddy tirando da manga um ás do rockabilly atrás do outro. Dominaram a noite os ingleses que, unindo forças com o punk em fins dos anos 70, devolveram o rock aos moleques revoltados e sedentos de diversão: Stray Cats, Caravans Highliners e Dave Edmunds. Mas essa vertente nostálgica da caleidoscópico new wave está presente no mundo tudo: The Blasters são da Califórnia, Twinny & The Tom Cats é norueguesa e o João Penca & Seus Miquinhos Amestrados é prata da casa – reparem na voz do Chacrinha, sampleada e usada na canção do disco de estréia da banda.

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Eduardo Felipe, ou Sama, é um cara caleidoscópico: ex-militar, pai de duas linda meninas, diretor de cinema e teatro, ator, artista plástico, designer, quadrinista e roqueiro não apenas de carteirinha, mas de bandana! Morador do Bairro Peixoto, freqüenta a loja para espairecer a cuca, mas não consegue conter suas idéias para armações artísticas, e foi dele o pontapé decisivo para publicarmos a antologia de contos “Clube da Leitura: Modo de Usar”. A noite em que gravamos esta edição do Clube do Vinil foi véspera de seu aniversário, e os amigos apareceram para lhe dar os tapinhas nas costas – e filar um bolinho, é claro. Então, nesta noite Sama também foi DJ: Black Sabbath, Led Zeppelin e Aerosmith (como “walk this way” é melhor sem o rap!), foram algumas das suas certeiras escolhas. A versão caótica de AC/DC foi resultado do microfone ter sido roubado por um tal Johnnie Walker…

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É a deixa para o Grand Finale: um mergulho na psicodelia que mostra como “kashimir” do Led Zeppelin e “sexy boy” do Air instigam as mesmas sinapses nervosas. Uma linda canção escolhida pelo compadre Donica, engenheiro de Dublin que sempre tira férias no Rio, acalma os ânimos. Um clássico da Antena 1 FM, “eye in the Sky” do Alan Parsons (que foi engenheiro de som do Pink Floyd) foi Ácaro pedindo água, já exausto. Por fim, o comovente solo de sax em “Instincts” do Romeo Void apazigua os corações e o bom velhinho Louis Armstrong conta uma de suas divertidas histórias de ninar.

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