SEBO BARATOS DA RIBEIRO: Rua Barata Ribeiro 354, COPACABANA
Tel. (21) 2256 8634 /// aberto de seg. à sex. das 9 às 20h, aos sáb. das 11 às 15h
www.baratosdaribeiro.com.br
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HOJE, TERÇA, DIA 6: tem Clube da Leitura, a partir das 20h.
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Como bem diz o Rei:
“Eu tenho tanto pra lhe falar, mas com palavras não sei dizer….”
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Fim de ano, hora de afrouxar a gravata, desacelerar e ir curtindo o clima de festa, certo?
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Não exatamente, se você for do comércio. Se for do tipo que bomba com compras de Natal, é época tumultuada, de casa cheia. Se for do ramo de usados, que não pega carona nesse frenesi, são dias rebolativos, porque as contas aumentam. Décimo-terceiro dos funcionários, acerto com fornecedores e, principalmente, planejamento pro ano seguinte. E quando isso inclui revisão do preço de aluguel, com o mercado imobiliário em desvairio vertiginosamente ascendente, é perigo sério de úlcera.
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NA BARATOS DA RIBEIRO, no entanto, a sorte andou nos sorrindo: RECENTEMENTE ADQUIRIMOS ALGUMAS BIBLIOTECAS & COLEÇÕES FANTÁSTICAS: poucas vezes as prateleiras estiveram tão recheadas de livros, LPs, quadrinhos e CDs tão bacanas.
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Eu poderia simplesmente listar aqui uma centenas de títulos, montar um catalogozinho, mas hoje acordei sentimental, querendo papear um pouco com você, que acompanha as aventuras e desventuras desse nosso modesto entreposto comercial. (De todo modo as fotos que ilustram esse informativo foram feitas ontem, então você pode ir sacando as novidade, ok?)
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É que ontem a homenagem feita à uma outra livraria, a Folha Seca, me levou às lágrimas – sério mesmo (porque meu lado Chuck Norris costuma ser mais propagandeado…) Até porque existem muitos paralalelos entre os dois negócios. Rodrigo Ferrari trabalhou nos anos 90 na livraria Dazibao (eu comecei na Mar de Histórias) e sempre esteve super envolvido com o pessoal do choro e do samba de raiz (eu com o rock) e publicou umas revistas/ zines importantes, numa época em que essa tradição começava a voltar pro circuito badalado – fui fanzineiro, desde os tempos da festa Gueto, em Taubaté. Em 2003 foi fundada a Folha Seca, na Rua do Ouvidor (número 37) pré-Corredor Cultural, antes do Carlos Lessa abocachar esse pedaço de museu natural e começar a atrair nossos empreendimentos, que renovariam a área – tomando o lugar de cortiços que estavam destruindo tantos prédios históricos. Como o ponto era pequenino, e como o Rodrigo é um cara apaixonado por certos temas, a livraria desde cedo assumiu a nobre meta de promover o futebol, o samba e a história do Rio de Janeiro. Tornou-se mais do que um ponto de encontro para quem cultura a identidade carioca: tornou-se uma referência para acadêmicos e diletantes que querem uma bússula para navegar por esses temas.
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http://www.livrariafolhaseca.com.br/
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A BARATOS DA RIBEIRO TAMBÉM É RESULTADO NÃO DE UM PLANO DE NEGÓCIOS, MAS DA TROCA DE IDÉIAS, DAS AMIZADES, SURGIDAS NO DIA-A-DIA DA LIVRARIA. Lisandro Gaertner, livreiro lá nos primórdios, nos legou a decoração anárquica mas bem humorada, o Eric Judson apontou a linguagem dos Quadrinhos como o caminho para nossa divulgação, a Zênia, o Gilberto e a Guidi fizeram do salão quase uma sala de estar, transformando os freqüentadores mais assíduos em debatedores polêmicos, estrelas de stand-up-comedy informais e às vezes em ajudantes – quantos clientes já nos ajudaram a carregar as caixas de saldo pra dentro no fim do expediente? Na Folha Seca, sugestões da freguesia resultaram em saraus e rodas de samba e choro. Na Baratos foram as bandas que se voluntariaram para tocar no improviso, com equipamentos toscos e no meio dos livros, como desse.
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Zumbi da Mato e Digital Dubs lançaram as pedras fundamentais em 2001, e em 2004 dois editores cabeludos apareceram com uma revistinha em quadrinhos de temática roqueira. Foi para promover a MOSH! que criamos o Vespeiro, e de rebarba ganhamos uma dúzia de novos amigos – no geral ilustradores e quadrinistas. Hoje em dia o Renato Lima segue produzindo a College Rock Party e sendo um parceiro fiel – foi ele que produziu a festa de aniversário da Baratos e da Berinjela no Odisséia, meses atrás. Já Lobo – o outro, ainda mais cabeludo, uma versão Johnny Deep do Alan Moore com tempero árabe – fez muitas da nossas peças publicitárias, criou o logotipo do Clube do Vinil e assinou o projeto gráfico da antologia “Clube da Leitura”. Há poucos dias, fizemos outro negócio juntos: LOBO NOS REPASSOU SUA IMPRESSIONANTE GIBITECA. Está passando uma temporada no sul e resolveu fazer um exercício zen-budista de desapego.
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E NÃO SE ASSUSTE: É NORMAL. Ainda mais pra quem trabalha na área. Grande parte dos livros do sebo vem de livreiros, editores e jornalistas, que recebem volta e meia mais livros do que conseguem realmente ler. O próprio Lisandro montou sua biblioteca umas 3 vezes: nós o conhecemos quando ele vendeu tudo para a Gracilianos do Ramo; depois decidimos montar a Baratos e o convidamos para ser sócio, e ele remontou a biblioteca; pra mais tarde montar seu próprio sebo (e seu acervo deu o pontapé inicial, foi tudo para as prateleiras), que durou uns 2 ou 3 anos; de volta ao exercício da psicologia, voltou a freqüentar a Baratos para recomprar mais uma vez seus livros do coração! Vou até confessar algo, não me crucifiquem por isso: sou um “dealer” viciado no próprio produto; uma caixa de gibis do Lobo vai passar o verão na minha casa, mas assim que ler eu levo tudo pro sebo, ok?
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MAS PRA COMPENSAR, ROLOU UMA REVISADA NO ACERVO DO DJ ÁCARO, ou seja: CHEGARAM UM MONTE DE LPs INCRÍVEIS NA BARATOS!
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OU ENTÃO ACESSE O PORTAL PREFIRO VINIL, onde você pode encomendar as bolachas via Correios – ou agarrar logo, mesmo que opter por pagar e retirar na loja; é como funciona a reserva de LPs atualmente.
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http://www.prefirovinil.com.br/disco/Joy_Division-Martin_Hannets_Personal_Mixes-25258/
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http://www.prefirovinil.com.br/disco/Lou_Reed-Berlin,_Live_at_St_Anns_Warehouse-25261/
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http://www.prefirovinil.com.br/disco/Jack_Johnson-Sleep_Through_the_Static-25262/
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http://www.prefirovinil.com.br/disco/Iggy_&_the_Stooges-California_Bleeding-24872/
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http://www.prefirovinil.com.br/disco/Arctic_Monkeys-Humbug-25255/
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http://www.prefirovinil.com.br/disco/The_Eternals-Heavy_International-25259/
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http://www.prefirovinil.com.br/disco/Various,_Zulu_Stomp!!-South_Africa_Beats!!-25256/
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http://www.prefirovinil.com.br/disco/The_Black_Keys-Brothers-25254/
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Até o Walther, um dos nossos funcionários, contribuiu pra abrilhantar o acervo da sebo nesse fim de ano. TROUXE UNS 150 CDs DE ROCK de primeira, pra diminuir as malas na mudança de apê que fez essa semana.
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MAS NÃO É SÓ DE CULTURA POP QUE VIVE A BARATOS. Os historiadores, críticos literários, sociólogos e filósofos informais que freqüentam a loja formam o grosso das fileiras de nossos clientes, mas são em geral mais velhos e mais discretos. E nos proporcionam algumas das conversas mais interessantes e substanciais, quase micro-palestras informais, com sua erudição cheia de molejo. Um desses simpáticos intelectuais era o Charles, neurologista de profissão mas humanista por vocação. Ao longo desses 10 anos de atividade, estivemos uma dúzia de vezes na sua casa, enchendo o carro de livros, sem que suas estantes ficassem mais vazias – ele tinha 12 mil livros! Charles nos deixou há alguns meses, e a Baratos adquiriu sua impressionante coleção de Ciências Humanas.
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NÃO É MOLE MANTER UMA LIVRARIA DE PÉ. Em breve, a livraria será um negócio tão obsoleto quando uma alfaiataria. Quantas você conhece? É claro que lojas chiques, como a Villa Romana e Brooksfield, tem alfaiates trabalhando lá, assim como cafeterias e restaurantes badalados se cercam de livros para dar um charme – a Travessa, a Argumento e afins adotaram essa estratégia de sobrevivência. Mas manter uma loja como a Folha Seca ou a Baratos da Ribeiro funcionando, só com livros e discos, é uma batallha árdua e diária.
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O QUE NOS SALVA É A SOLIDARIEDADE DE AMIGOS, CLIENTES E LIVREIROS. Muita gente passou pela história dessas livrarias, algumas saíram do ramo, outras estão em outras lojas. Depois de fechar a lendária Muro, Chico Neiva criou a livraria Dazibao, onde o Rodrigo trabalhou. Chico depois se associou ao Marcelo Lachter, transformando a Dazibao do Paço na Livraria Imperial, por onde passou Lilian, que fundou depois com o Carlos a Al-Farabi, sebo do Centro hoje gerenciado pelo Maurício, ex-Boca do Sapo (Ipanema), que começou como sócio da Berinjela. E foi no sebo da Rio Branco (em frente à Leonardo Da Vinci) que eu descobri que livros e bandas de rock tinham tudo a ver – lá vi shows do Acabou La Tequila e Los Hermanos. Mas foi Marcelo Lachter (ex-Banana Books, virtual, e ex-João do Rio, no Catete) que me ensinou o ofício de livreiro, me dando um emprego na Mar de Histórias (Copa). O círculo se fecha. Assim como foi Daniela Duarte, que fundou a Folha Seca com Rodrigo, que me abriu os olhos para os problemas do mercado livreiro, me ajudou a formar opiniões mais críticas, durante as conversas que tivemos na época da criação da LIBRE – entidade que reúne pequenos livreiros e que criou a Primavera dos Livros. (Rodrigo inclusive tem batalhado pela memória do primeiro tipógrafo, editor e livreiro brasileiro, o mulato Paula Brito, desde o bicentenário do seu nascimento, em 2009. Paula Britto foi o primeiro empregador de Machado de Assis, na época um poeta de 15 anos, e criou o primeiro jornal dedicado aos negros, chamado “O Homem de Cor”, super engajado na luta abolicionista.)
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FIQUEI DE LÁGRIMA NOS OLHOS durante a cerimônia em que Rodrigo Ferrari recebeu a medalha Pedro Ernesto, ontem. Porque nas batalhas da Folha Seca pela sobrevivência com dignidade – ou seja, mantendo a agitação cultural em pé de igualdade com seus fins comerciais – identifico o mesmo esforço que fazemos na Baratos da Ribeiro. Quando Rodrigo falou sobre a importância da ex-sócia Daniela Duarte, de voz embargada, vi a mesma gratidão que eu e Paulo Terra sentimos por Marcelo Lachter, Creso e Robson, com quem trabalhamos anos atrás, quando ainda estranhávamos que nos chamassem de “empresários”. A gente só queria criar um lugar bacana onde as pessoas pudessem comprar livros, discos, trocar idéias e viabilizar projetos culturais. Será que o Rodrigo planejava se tornar editor também? A Folha Seca hoje é uma editora com 20 títulos em seu catálogo (incluindo poemas do Nei Lopes, “Vidente Míope” do Loredano e do historiador Luiz Antônio Simas e “Memória do Jongo”, organizada por Sílvia Hunold Lara e Gustavo Pacheco).
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A BARATOS DA RIBEIRO PUBLICOU EM 2009 A ANTOLOGIA “CLUBE DA LEITURA”, reunindo contos produzidos desde 2007 por um grupo de amadores, mas que seguem a passos largos se aprimorando na arte da prosa de ficção. Tanto que Saulo Aride e Maíra Fernandes são hoje roteiristas profissionais, Ronaldo Brito Roque lançou seu segundo livro, Carmen Molinari e Vivian Pizzinga publicaram contos na segunda edição de “Johnny Furacão (do Sama, que ilustrou a antologia) e Renato Amado criou a editora Flaneur – que lançará a segunda antologia do Clube no início de 2012, depois de um bem sucedida campanha de arrecadação na web via Incentivo Coletivo.
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HOJE TEM REUNIÃO DO CLUBE DA LEITURA. Não tem mistério: é só aparecer. Traga um livro de contos ou um romance de sua preferência, para ler um trecho, ou um conto da sua autoria baseado no mote publicado no blog:
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http://www.baratosdaribeiro.com.br/clubedaleitura/
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Ou simplesmente venha bater papo, bebericar um pouco e ouvir textos escolhidos à dedo pela sua excelência literária.
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São 10 anos de correria, mas também de muita diversão, e o maior lucro, disparado, foram as amizades – independentemente de serem íntimas ou não. A gente trabalha junto, às vezes apenas como livreiro e cliente, mas daquele jeito todo nosso: à vontade, quase esquecendo que grana faz parte da jogada.
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SAIU ONTEM UMA ÓTIMA MATÉRIA NO GLOBO SOBRE A INEFICIÊNCIA DA CÂMARA DOS VEREADORES, questionando o tempo e dinheiro excessivamente gastos em homenagens discutíveis, assinada pelos jornalistas Gabriel Mascarenhas e Ruben Berta.
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NO ENTANTO É UMA PENA QUE O ARTIGO TENHA SAÍDO NO DIA EM QUE A MEDALHA PEDRO ERNESTO ERA ENTREGUE A ALGUÉM MERECEDOR DE RECONHECIMENTO E INCENTIVO. O artigo investiga as atividades da Câmara mais onerosa do Brasil em 2010, e comenta as 13.325 moções de homenagem (muitas para pastores obscuros e cabos eleitorais), 202 concessões de medalhas (inclusive para o ex-sub-chefe operacional da Polícia Civil, Carlos Oliveira, preso por desvio e venda de arma e ligações com milícias) e 69 concessões de cidadania honorária (inclusive para o ator e modelo Théo Becker, que foi capa da G Magazine e dizem ter brilhado ao participar do reality show A Fazenda), em contraste com apenas 94 leis criadas ou modificadas – das quais apenas 13 se referem à áreas relevantes.
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UMA TRISTE COINCIDÊNCIA O ARTIGO SAIR NO DIA DE FESTA PARA RODRIGO FERRARI E PARA A LIVRARIA FOLHA SECA. Mas o Quarto Poder tem que exercer seu papel fiscalizador. E bola pra frente.
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O ASSUNTO FICA PRA SER DISCUTIDO NO PRÓXIMO DEBATE QUE O RIO PARALELO PROMOVER. A Lu Baratz (do Bloco Cru e da Pista 3) escreveu uma excelente crônica (porque bastante pessoal, o que achei perfeito) sobre o debate do Rio Parelelo no Cine Jóia. Marcou bem os pontos essenciais que foram discutidos. E tem um videozinho com um trecho do bate-papo.
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http://gctirado.com.br/rioparalelo/noticias/debate1/
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Assino por aqui, porque hoje resolvi botar a boca no trombone e falar de memórias e emitir algumas opiniões bem pessoais. Um boa notícia pra quem teve fôlego pra chegar até aqui: o que seguem são anúncios pontuais de eventos interessantes.
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Um abraço a todos,
Maurício Gouveia
Livreiro
SEBO BARATOS DA RIBEIRO
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ACONTECEU ESSA SEMANA OUTRO DEBATE IMPORTANTE,
Organizado por empresários e pelo Poder Público, usando como gancho o prefeito ter declarado os botequins do Rio patrimônio cultural da cidade,
SOBRE A IMPORTÂNCIA E SOBREVIVÊNCIA DO BAR TRADICIONAL NO RIO DE JANEIRO
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www.seminariodobartradicional.com.br
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“Vamos debater e conhecer experiências de outros países, com palestrantes do Reino Unido, Alemanha e Argentina, além de estudiosos e donos de bares cariocas, evidentemente.
Esperamos vocês! um abraço!
I Seminário Internacional de Bar Tradicional
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O I Seminário Internacional de Bar Tradicional tem como foco de discussão a preservação do botequim carioca como patrimônio cultural da cidade. Para este debate reunirá donos de importantes bares da cidade, arquitetos, historiadores, jornalistas e diversos frequentadores apaixonados por botequim.
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Serão debatidos o pé-sujo e o pé-limpo; a sustentabilidade do negócio; a sucessão; propostas de preservação da identidade; e, traçado um paralelo com bares tradicionais de outros países – como o pub inglês, a bodega de origem espanhola e o bierhause alemão – com participação de palestrantes estrangeiros.
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O evento é realizado pela Casa da Palavra e é uma iniciativa da Prefeitura do Rio, através da Subsecretaria de Patrimônio Cultural, Internação Urbana, Arquitetura e Design – em parceria com a Secretaria Municipal de Turismo – e do SindRio, Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes.
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Estarão presentes o Prefeito Eduardo Paes;
Secretário de Turismo Antonio Pedro;
Presidente do Sindrio Pedro de Lamare;
Presidente da Fecomércio Orlando Diniz;
subsecretário de Patrimônio Cultural, Intervenção Urbana,
Arquitetura e Design Washington Fajardo.
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O seminário acontece na Estudantina Musical, que será preparada para recepcionar um público de 200 pessoas. A festa de encerramento do evento vai acontecer junto com o lançamento do Guia Rio Botequim, editado pela Casa da Palavra, também na Estudantina Musical, no último dia do evento. A ideia para a festa – que estima receber 1000 pessoas – é entrar pela calçada da Praça Tiradentes, que com a reforma feita este ano está linda e merece ser celebrada.
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O seminário acontece dias 05 e 06 de dezembro, segunda e terça-feira, entre 14h00 e 19h00. A mesa de abertura acontece dia 05 às 14h00 e a festa de encerramento em conjunto com lançamento do Guia Rio Botequim no dia 06 de dezembro, `as 19h30.
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PARIBAR & BIG PAPA RECORDS –
APRESENTAM:
OS MELHORES DISCOS DO MUNDO II
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O evento contará com 27 expositores de LPs, compactos, CDs, DVDs & afins
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dia 11 de DECEMBRO, Domingo, a partir das 10 horas
(ate as 19 horas),
no PARIBAR – Praça Dom José Gaspar, 42
Centro, São Paulo
www.paribar.com.br
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… “Bebericando cachaça
Sandália havaiana
Na praça Dom José Gaspar”
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Assim a banda protopunk paulistana Joelho de Porco homenageava uma das praças mais bonitas da cidade em sua música “São Paulo by Day”, de meados dos anos 70. E é lá que você vai poder passar um domingo agradável em meio aos melhores discos do mundo. Isso mesmo, no segundo fim de semana de Decembro, o Paribar, clássico restaurante da boemia paulistana, une-se ao Big Papa Records, tradicional loja da Galeria Nova Barão, para um imperdível bazar de LPs usados, CDs novos, itens colecionáveis, petiscos raros e drinques caprichados.
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Ao contrário das feirinhas realizadas em locais abertos e sem segurança,
o bazar OS MELHORES DISCOS DO MUNDO II acontece em local com infraestrutura, em ambiente acolhedor e tranquilo, com DJs de primeira linha selecionando grandes canções do jazz, soul, rock e MPB. Serão 27 expositores, cada um
deles com sua especialização sonora, sua especificidade de memorabilia e seu grande conhecimento musical. Sem contar, é claro, a certeza de almoçar um nhoque de mandioquinha e degustar os fabulosos croquetes de carne como
se você estivesse nos anos 50.
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Os bazares de discos da Big Mama e do Big Papa, também conhecidos como Katia Pimentel e Carlos Suarez, fizeram história em São Paulo, percorrendo locais como Astronete, Espaço Serralheria, Livraria da Esquina e Tapas Club, entre outros.
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TEATRO, ENTRADA FRANCA:
“Penso ver o que escuto”
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estreia dia 1° de dezembro, às 21h, no Arquivo Nacional, com direção de Cláudio Baltar e Fábio Ferreira, dramaturgia de Oscar Saraiva, figurinos de Rosa Magalhães, cenário de Fernando Mello da Costa e Rostand Albuquerque, iluminação de Renato Machado, direção musical e trilha sonora de Fabiano Krieger e realização da Cia Bufomecânica.
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Concebido a partir dos grandes dramas históricos de Willian Shakespeare – Ricardo II, Henrique IV, Henrique V, as três partes de Henrique VI e Ricardo III, especialmente os dois Ricardos -,
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Em abril de 2012 este espetáculo faz a abertura do World Shakespeare Festival, em Londres e Stratford-Upon-Avon.
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Com patrocínio da Prefeitura do Rio, Oi Futuro e Royal Shakespeare Company, tendo o apoio cultural do Arquivo Nacional, este terceiro projeto da Cia Bufomecânica vai montar, no jardim do Arquivo Nacional, uma estrutura cênica de 1.200m², com palco de 15m de comprimento, plateia para 350 pessoas e um café que vai atender o público durante as 16 apresentações, com ingressos gratuitos.
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A temporada do espetáculo segue até 19 de dezembro. Em 2012, após as apresentações no World Shakespeare Festival, o espetáculo faz nova temporada no Rio e em seguida estreia em São Paulo.
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O crítico e teórico teatral, Jan Kott, fazendo uma análise da escrita de Shakespeare para Ricardo III, explica que “aqui, numa de suas primeiras peças, ou melhor, na própria matéria-prima histórica, delineia-se já o esboço de todas grandes tragédias ulteriores: Hamlet, Macbeth, Rei Lear. Se quisermos decifrar o mundo de Shakespeare como mundo real, devemos começar a leitura pelas crônicas históricas e, em primeiro lugar, pelos dois Ricardos”.
– Nós achamos que está peça (Ricardo III) se assemelha muito a realidade brasileira. O que se faz para chegar ao poder e a admiração que se tem pela imagem da superação. O ascensor é admirado pela sua conquista, não importa muito o que se fez para chegar ao poder, por cima de que há de se ter passado -, diz Fábio Ferreira.
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Local: Arquivo Nacional. Praça da República 173, Centro, RJ
(próximo a Estação Central do Brasil do Metrô Rio – estacionamento rotativo no local e ponto da taxi).
Tels. 21 2179-1273 e 2179-1228
Dias e horários: Quintas, sextas, sábados e segundas às 20h, domingos às 19h.
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Ingressos: GRÁTIS (senhas distribuídas 2 horas antes)
Capacidade de público: 350 lugares
Duração: 120 minutos
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Publicado por Maurício
Tópicos: Brasil afora, Clube da Leitura, Eventos, Feira de Discos de Vinil