SEBO BARATOS: livros, LPs, Quadrinhos & afins: Rua Paulino Fernandes 15, Botafogo
(a uma quadra do metrô: siga pela Voluntário da Pátria, mesma calçada da Livraria da Travessa, em direção ao Humaitá, e dobre na primeira à esquerda, na esquina do KFC)
Aberto de segunda à sábado, das 11 às 20h – com horário estendido em dias de eventos.
www.baratosdaribeiro.com.br / tel. (21) 3547 2220
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NESTE SÁBADO, dia 3 de outubro, a partir das 16h:
VESPEIRO com as bandas:
CRASH CASH
João Gevaerd abandonou as camisas havaianas dos tempos de Supernaturais (que era ótimo! Esperamos que ele retome essa levada ensolarada em breve, afinal certos talentos de tão grandes não cabem numa banda só!) e depois de mergulhar no som de Johnny Cash e de outros bandidos reapareceu na cena vestindo preto e cuspindo chumbo grosso!É country + blues + rock´n´roll mal-encarado….
+ a banda GERAÇÃO:
Marcos Vilella (baixo) + Wanderson (vocal) + Fábio (bateria) + Dennys Ricardo (violão e gaita) + os multi-instrumentistas Alexandre e Anderson Santos (que só não toca sax, piano e violino: o resto ele resolve….)
Uma turma da Vila da Penha e Rio Comprido que teve bandas nos anos 80, sumiu por uns tempos pra trampar & criar os filhos, e que depois se reencontraram pra levar um som, reinventando suas canções prediletas dos tempos de Mamute, Robin Hood e Circo Voador (no Arpoador!). Metade da banda é do magistério, da área de Humanas, e daí o gosto pelo rock contestador de bandas como a Plebe Rude e os Inocentes
+ CAROL DELGADO, a menina de 16 anos que pintou no show do Sujeitos Compostos (12/9) e deixou todo mundo boquiaberto!
Carol é sobrinha do Mário César, principal compositor da seminal banda New Wave Hookers, entre outros projetos. Mário César nos deixou cedo demais, mas Carol herdou sua coleção de discos e sua guitarra, e pelo visto também seu talento! Ela será acompanhada do duo Cascalho Grosso, formado por Marcos Vilella e Anderson Santos. Vai atacar de PJ Harvey, Jeff Buckley, Neil Young, Peter Bjorn & John etc e tal
MARCOS PASSOU A FREQUENTAR A BARATOS POR CAUSA DO FILHO, TÚLIO, na época sem idade para se despencar sozinho até Copa. Hoje Túlio é jornalista formado e trabalha com marketing digital numa grande gravadora, depois de ter colaborado com o La Cumbuca e a Fita Bruta. Além de todas as outras afinidades, pai e filho são igualmente apaixonados por boa música, e já foram a muitos shows e festas juntos (a família, incluindo a mãe, Márcia, adora o MauVal & seu Ronca Ronca, tanto o programa de rádio como as festas).
Com a palavra, Marcos:
“Eu comecei a tocar contra baixo aos 18 anos em uma banda de punk rock, que tinha o nome de” Estranhos de si Mesmo”, nome aliás extraído de um livro do Albert Camus. Composições viscerais, críticas virulentas a cidade do rio de janeiro, denunciando a segmentação social da cidade… uma história boa é que fomos expulsos de um festival de rock no SESC Madureira – na época dirigido por um coronel aposentado, o milico ripou várias bandas por falta de decoro! Foi lá também conheci a Márcia Brasil, minha futura esposa: ela fazia a cobertura fotográfica do evento…
Depois disso fui tocar na noite, acompanhando desde ícones do brega – Genival Lacerda, Elson do Forrogode, Miss Lene etc – passando por musica instrumental em bares da Tijuca e chegando nas orquestras de baile – como a MPB Show e a Rio Antigo.
O Hermeto Paschoal morava no bairro Jabour, e eu estudava em Marechal Hermes, então a galera começou a falar que podia aparecer por lá, que ele recebia bem jovens músicos…. então começamos a frequentar aquele universo… Vi lances incríveis acontecerem no quintal daquela casa! O que me abriu os ouvidos para sons menos ortodoxos. O que me ajuda a diferir melhor também as doidêras sonoras que o Túlio me apresenta!”
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“Uma obra de homem nada mais é do que esse longo caminho para reencontrar, pelos desvios da arte, as duas ou três imagens simples e grandes, às quais o coração se abriu pela primeira vez”, Albert Camus
NESTA TERÇA-feira, dia 6 de outubro, às 19h:
ENCENAÇÃO:
O Tropicalista Desconhecido volta pra curtir o Sarau Tropical
Na primeira parte deste monólogo-musical, o compositor, cantor e escritor Paulo Girão representa um homem de mais ou menos 60 anos de idade que, em meio a um cotidiano medíocre de bares e bebida, escreve suas lembranças. A notícia da morte de um velho amigo o desperta para a urgência de dar novo impulso à sua vida.
Ele decide que quem vai apresentar o sarau é o “Tropicalista Desconhecido”, personagem inspirado nele mesmo aos 16 anos de idade. A ditadura militar rolando, a barra pesando, e ainda assim o espírito resistindo, driblando os grilos e transando a arte, o cinema, a contestação, as paixões. Um garoto se transmutando em homem, já compondo, de repente vendo uma estranha música de sua autoria – “Glória ao rei dos confins do além” – sendo gravada pela lendária banda Os Mutantes.
Este fato mudou sua vida, no mitológico ano de 1968. E, agora, ele espera que vá ajudá-lo a reinventar-se.
Na trilha-sonora: Mutantes, Raul Seixas, Braguinha, Arnaldo Baptista, Almirante, Caetano, Odair José & outras parangolés….
O monólogo se inspira ainda em ícones como Aracy de Almeida, John Lennon e Torquato Neto e inclui fragmentos de textos de Walt Whitman, Zuenir Ventura, Antonio Torres, Philip Norman e Roberto Muggiati.
PAULO GIRÃO
participou de inúmeros festivais de MPB no Rio de Janeiro, especialmente nos anos 70, quando teve músicas suas gravadas pela banda Mutantes e por cantores como Pery Ribeiro e Emilio Santiago. No teatro, integrou grupos alternativos cariocas, como o “Dia a Dia”, como músico, compositor e cantor. Fez shows em locais como os Teatros Opinião e Glaucio Gill, Sala Funarte e MAM do Rio de Janeiro, ao lado de nomes como João Bosco, Sergio Sampaio e Jards Macalé, entre outros.
Como professor de música formado pela Uni-Rio, lecionou em escolas públicas e particulares do Rio de Janeiro, de 1979 a 2011, e escreveu a monografia “Música Popular Brasileira: Consciência Estética e Cultural”. Em 2001, lançou o CD autoral “Lapa Mundi”. Em 2012, lançou o livro “Glória ao rei dos confins do além” (Ed.KBR) e o EP de mesmo título (Amazon.com) Suas incursões na música são esporádicas, mas sempre impactantes. Há algumas semanas fez um show no Audio Rebel, com participações de Silvia Machete e Luiz Lopes.
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QUINTA, dia 8 de outubro, às 19h: AS 10 & PONTO FINAL: O CLUBE DE 1967!
Segundo round do duelo entre os dois programas de rádio produzidos pela Baratos e veiculados na Rádio Graviola…
Maurício e Pedro enfrentam a seguinte questão:
QUAL O MELHOR ANO DA HISTÓRIA DO ROCK´N´ROLL? Eles discordam: neste semana que passou o Maurício defendeu o ano de 1972 e na próxima semana é a vez de Pedro argumentar a favor de 1967. Tocando apenas LPs lançados naquele período!
E VOCÊ SERÁ O JUIZ: na verdade o júri será composto por quem vier nas duas datas! São as próximas quintas-feiras, dias 1 e 8, sempre a partir das 19h.
& TODOS QUE VOTAREM NO ANO VENCEDOR VÃO GANHAR BRINDES!A votação será secreta, na segunda data, e os vencedores levarão 1 CD ou 1 compacto pra casa: é só escolher. Qualquer CD ou compacto do acervo do sebo!
É uma FESTA & é um PROGRAMA DE RÁDIO: afinal tem música e birita (traga do mercado ou compre na pizzaria ao lado), tem locução & comentários da rapaziada, e vai ao ar, para todo o mundo, às sextas (22h) e sábados (18)
Nos últimos 6 meses gravamos 16 edições do Clube do Vinil e 7 edições do “As 10 & Ponto Final”, totalizando papo dumas 50 horas de som 100% em vinil! Confira as edições anteriores do Clube aqui:
https://clubedovinildabaratos.bandcamp.com/
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E SE LIGA: NO DIA 10 de outubro, SÁBADO, a partir das 16h:
O COLETIVO TOMBA INVADE A BARATOS, com GERSON KING COMBO à frente da tropa!
edição especial da Vitrolinha, evento criado pela percussionista Tata Ogan e que tem feito NIkity City mais feliz!
LANÇAMENTO DO COMPACTO Lo-Fi da Tomba Orquestra + Gerson King Combo + Paulinho Guitarra
e atenção:
são apenas 50 cópias desse encontro sonoro!!!!!!
+ Gilber T & Gerson King Combo Pocket Show
& nas pick-ups:
Djs Tata Ogan ( Vitrolinha e Tomba Orquestra) + Preto Serra ( Blax) + uma palhinha do Maurício (o livreiro da Baratos, ele mesmo)
Depois de tocar com Gerson King Combo, o guitarrista Gilber T teve uma ideia: unir o vozeirão e a pegada do soul man com as texturas sonoras que vinha experimentando com a Tomba Orquestra. Foi aí que convidou o produtor Bruno Marcus e mostrou a canção inédita ‘Quando achar que meu coração é pedra’, que compôs com Gerson. Bruno gostou da proposta, chamou a DJ e percussionista Tata Ogan para a produção executiva e sugeriu convidarem para a gravação o lendário instrumentista Paulinho Guitarra.
Foi assim que se desenhou um reencontro histórico, lançado agora em formato digital e vinil compacto lo-fi. Tatá trouxe a parceria com o Bruno Borges do selo Brasilis Grooves e da fábrica de vinis de São Paulo, Vinyl Lab para realizar junto com a Tomba Records a feitura desse Lo fi. É o tipo de coisa que já nasce clássico, com grande potencial para peça de colecionador.
A gravação marca o reencontro dos dois ícones do funk/soul brasileiro, quarenta e cinco anos depois. Antes de ser King Combo, em 1969, Gerson era “Combo Brazilian Soul”, e Paulinho, ainda um adolescente, já tinha talento suficiente para fazer parte da banda. Depois, Tim Maia estourou nas FMs, conquistou um público além dos blacks, e levou o músico prodígio para a banda dele. Paulinho e Gerson nunca mais se encontraram. Mas a Tomba Orquestra conseguiu junta-los novamente, emoldurando com frescor a voz de Gerson e os solos de Paulinho, num resultado potente.
Ficha técnica:
Autor – Gilber T e Gerson King Combo
Arranjos – Gilber T e Tomba Orquestra
Mixagem – Bruno Marcus / Masterização – Pedro Garcia
Bateria – Mauricio Bongo / Baixo e guitarra base – Gilber T / Guitarra solo – Paulinho Guitarra / Voz – Gerson King Combo
Piano – Mario Travassos / Metalofone – Bruno Marcus / Baixo acústico – Felipe Escovedo / Cello – João Raphael Vianna
Trombone – Flavinho Corrêa / Trompete – Pedro Selector / Saxofone – André Carnevale / Percussão – Tata Ogan
Coletivo Tomba:
Publicado por Maurício
Tópicos: Clube da Leitura, Clube do Vinil, Vespeiro