Livraria Baratos da Ribeiro: Rua Barata Ribeiro 354, Copacabana, próxima à estação Siqueira Campos do metrô // Tel. (21) 2256 8634 // www.baratosdaribeiro.com.br
A equipe do sebo Baratos da Ribeiro deseja a todos um Natal tranqüilo, na companhia das pessoas mais amadas, uma noite de Reveillon positivamente emocionante & inesquecível, e que o próximo ano seja de muitas realizações e encontros…
& que a sorte nos sorria!
Este é o último informativo de 2014.
E será escrito num tom especial.
PONTUALMENTE, devo informar os horários de funcionamento nos próximos dias:
Segunda e terça-feira, dias 22 e 23: das 9 às 22h.
Quarta-feira, dia 24: das 10 às 15h
Não funcionaremos no dia 25.
Sexta-feira, dia 26: das 9 às 20h
Sábado, dia 27: das 11 às 18h
E na semana seguinte a loja funciona normalmente, fechando apenas nos dias 31e 1º.
& ANUNCIAR QUE A LIVRARIA ESTÁ ABARROTADA DE LIVROS EXCELENTES, oriundos de 4 bibliotecas, todas de grandes intelectuais cariocas. Não tive tempo de fazer uma lista (até porque grande parte ainda está encaixotada: irão para as prateleiras nos próximos dias), mas posso listar alguns temas que se destacam:
GRANDES ROMANCES DO SÉCULO XIX e XX, CRÍTICA LITERÁRIA, FILOSOFIA, BIOGRAFIAS, ARTE MODERNA, POESIA, ESTUDOS DE GÊNERO, MODA, DECADENTISMO INGLÊS, CÍRCULO DE BLOOMSBURY e PENSAMENTO ORIENTAL.
Mas essa lista pode soar ainda muito vaga…
Então cometerei uma indiscrição, desobedecendo a uma das regras do meu ofício de livreiro, e falei um pouco sobre os clientes que me venderam esses livros. Mas sem citar nomes, é claro.
Na verdade esse é o aspecto mais divertido do meu trabalho: adentrar a intimidade alheia, e papear com pessoas muito interessantes, com as mais curiosas biografias.
Além disso, existe um folclore nem sempre lisonjeiro a respeito do universo dos sebos, que superdimensiona o papel do obituário dos jornais na reposição do nosso estoque. (É claro que algumas das bibliotecas e discotecas ficam disponíveis depois de um falecimento, mas isso não é, nem de longe, a maioria dos casos.) Mas talvez a imaginação do público não alcance a variedade de situações que levam uma pessoa a se desfazer de seus livros.
O caso mais interessante dessa semana é o de uma jovem pintora que vive nos arredores da Lagoa Rodrigo de Freitas. Uma das pessoas mais cultas que já conheci, mas que curiosamente é também uma das pessoas menos “opinativas” que conheço. Hoje em dia todo mundo bate o martelo sobre quase tudo, mesmo tendo lido apenas a manchete do jornal ou 2 parágrafos na Wikipédia, não acha? As pessoas enchem a boca para emitir seus veredictos, mesmo do alto duma monumental ignorância, como se a “liberdade de opinião” e a “democracia” nos dispensassem da mínima reflexão crítica ou zelo.
Não essa pintora. A mais evidente prova de sua sabedoria é a atenção com que ela escuta seus interlocutores, a falta de pudor em admitir que não entende disso ou daquilo, a perspicácia das perguntas que faz quando se interessa pelo assunto, a seriedade e a densidade das leituras que faz quando se debruça sobre uma questão, o cuidado com que formula seus julgamentos.
Eu sabia que ela havia exposto, pela primeira vez, há relativamente pouco tempo. Ela é admiradora de Picasso e Iberê Camargo, fascinada pela pintura do extremo oriente e discípula do pintor e gravurista Gianguido Bonfanti. Trecho de uma resenha publicada no site de Bonfanti: “[ele]tem uma característica cada vez mais rara na pintura e nas artes em geral: densidade. Pressionado pelas modas e mídias, o artista contemporâneo se vê obrigado muitas vezes a fazer concessões à facilidade, ao sentimentalismo, ao esquematismo. Tudo o que supõe a idéia de complexidade, de que a vida não se enquadra em rótulo, tem alta probabilidade de sofrer rejeição. O público, condicionado a fazer escolhas com base na instantaneidade e superficialidade, tem muita dificuldade em absorver uma obra que não ofereça certezas, confortos, conclusões. Mas, com o tempo, uma arte densa que também seja honesta e íntegra tende a ser reconhecida, como se vê nas filas que formam para uma retrospectiva de, digamos, Rembrandt. Quando se deparam com uma tela de Bonfanti, muitos sofrem um impacto: dizem que é triste, pesada; em seguida, porém, começam a aceitá-la e depois a admirá-la.”
Perguntei como foi a exposição. Trecho do release veiculado pela galeria: “[sua obra] abre perspectivas inovadoras no cenário da jovem pintura brasileira, buscando explorar as possibilidades ainda pouco aproveitadas do trabalho em suporte tradicional. Segundo afirma, “não são necessários novos suportes (ou ausência deles) para uma obra poder ser dita contemporânea. O que importa é o caráter da imagem, sua atmosfera, que pode ter ou não suporte”. Neste caso encontram-se evocações – por assim dizer – “pós Picasso” (modernismo), “pós- Bacon” (transição) e “Pós -Hockney” (pós-modernismo). No entanto, para ela o passado é tão importante quanto o presente: “uma obra-prima não tem data. Mantegna, a pintura extremo-oriental, Rembrandt e Cézane convivem em minha mente com De Kooning, Franz Kline e, para citar um grande criador de instalações, Joseph Beuys”- assevera.”
A pintora respondeu que foi uma experiência traumática, e isso independentemente dos – bons – resultados comerciais. Não se trata da simples timidez. Ela não se interessa pela “badalação”, e lhe pareceu que aquilo tinha mais a ver com um jogo palaciano de apadrinhamentos e coleguismos do que com aprimoramento artístico a partir da resposta do público. Ela nunca esteve preocupada com a cotação da sua assinatura, e lhe pareceu que a sacrificante carga de socialização que a exposição impôs não foi suficiente compensada.
Mas eu a conheço a uns anos, podia imaginar. Surpreso mesmo eu fiquei foi com a anúncio que ela fez de uma decisão que pode soar radical ou estranha, para a idéia de que fazemos hoje do que sejam as ambições de um artista. A pintora jamais vai expor novamente.
Ela não desistiu da pintura. Continuará estudando e se aprimorando, acompanhando os artistas que a interessam, continuará pintando – talvez comece a esculpir -, e os amigos mais íntimos terão acesso à sua produção, quando a visitarem. Mas ela não tem interesse em fazer carreira como pintora. Pelo menos não em vida. Ela deseja que sua obra seja relevante e perene, mas deixará isso por conta da posteridade. Que um dia o mundo faça com seus quadros o que achar melhor.
A pintora já fez terapia, mas me disse que tirou pouco proveito do divã. É grande admiradora de Freud, e admira as idéias de Lacan (mas não seu estilo, que acha desnecessária e forçadamente hermético), mas encontrou mais soluções nas técnicas orientais de medição e exercício do corpo, bem como nos estudos de religião e mitologia comparada. O papo foi longo, e estou pintando um panorama geral porque imagino que o leitor tenha reagido como a pintora disse que seus amigos reagiram: com desconfiança de que a decisão de “esconder” do mundo sua pintura seja fruto de alguma incapacidade psicológica de lidar com as vicissitudes do mercado de arte, com algum medo da rejeição por parte da crítica ou do público.
Mas seu argumento fundamental não podia ser mais ponderado ou prático: ela herdou certo patrimônio que lhe proporciona uma renda modesta, mas suficiente para a vida simples que tem, e não precisa trabalhar para viver. As questões estéticas e existenciais que lhe interessa pouca ou nenhuma relação tem com a o fuzuê da Arte Contemporânea, tampouco encontram eco na crítica especializada que circula na imprensa e na mídia em geral. Sua obra pouco deve interessar ao burburinho da Gentil Carioca, como esse burburinho pouco interessa a ela.
O cientista da computação Daniel Hillis escreveu: “Quando eu era um menino, as pessoas costumavam especular sobre como seria o ano 2000. Pelos 30 anos seguintes elas continuaram falando sobre como seria o ano 2000, e agora ninguém mais menciona o futuro. O futuro foi encolhendo ano a ano ao longo da minha vida. Acho que é hora que começarmos um projeto a longo prazo que faça as pessoas superarem as barreiras mentais impostas pelo imediatismo. Gostaria de propor um imenso (pense em Stonehenge) relógio mecânico, alimentado pela oscilações sazonais da natureza. Ele se movimenta uma vez por ano, dá uma badalada uma vez a cada século e o cuco aparece uma vez a cada milênio.” Esse foi o ponto de partida da Long Now Foundation, criada em 1996 e dedicada a estimular o pensamento e a criatividade que tenha como horizonte os próximos 10 mil anos de história humana.
Fazem ou fizeram parte da diretoria desta fundação intelectuais do porte de Stewart Brand (editor do Whole Earth Catalog), Kevin Kelly (fundador da revista Wired), David Rumsey (presidente da Cartography Associates), Esther Dyson, Douglas Carlston e Brian Eno (sim, o músico e produtor), entre outros. Nossa pintora bem poderia estar entre eles! Mais a respeito: http://longnow.org/
Um livro que a pintora leu contribuiu em muito para sua decisão: “Patterns of Disengagement: the practice and portrayal of reclusion in early medieval China”, de Alan J. Berkowitz, publicado pela Universidade de Stanford em 2000.
Sinopse que achei na rede: “While the customary path to achievement in traditional China was through service to the state, from the earliest times certain individuals had been acclaimed for repudiating an official career. This book traces the formulation and portrayal of the practice of reclusion in China from the earliest times through the sixth century, by which time reclusion had taken on its enduring character.
Those men who decided to withhold their service to state governance fit the dictum from the Book of Changes of a man who “does not serve a king or lord; he elevates in priority his own affairs.” This characterization came to serve as a byword of individual and voluntary withdrawal, the image of the man whose lofty resolve could not be humbled for service to a temporal ruler. Men who eschewed official appointments in favor of pursuing their own personal ideals were known by such appellations as “hidden men” (yinshi), “disengaged persons” (yimin), “high-minded men” (gaoshi), and “scholars-at-home” (chushi).
What distinguished these men was a particular strength of character that underlay their conduct: they received approbation for maintaining their resolve, their mettle, their integrity, and their moral and personal values in the face of adversity, threat, or temptation. This book reveals that those who opted for a life of reclusion had a variety of motivations for their decisions and conducted widely divergent ways of life. The lives of these men epitomize the distinctive nature of substantive reclusion, differentiating them from those of the intelligentsia who, on occasion, voiced their desire for disengagement or for retreat, but who nevertheless found or retained their places in government office. Throughout, the author places the recluse and reclusion within the social, political, intellectual, religious, and literary contexts of the times.”
Mais a respeito: http://www.daoiststudies.org/book/export/html/680
O que me remete a algo que escreveu Paul Valery (1871-1945): “Qualquer visão das coisas que não seja estranha é falsa.”
E como soa estranho hoje que alguém escreva ou leia um informativo tão longo como esse!
Como soa estranho que os músicos mais instigantes da atualidade prefiram lançar LPs,
ou que a Baratos, tão “pra frentex, não tenha o catálogo informatizado,
ou que a Baratos da Ribeiro se instale um dia numa outra rua que não a Barata Ribeiro!
Mas fato é que tudo isso é possível.
Palavras do livreiro Ken Sanders, de Salt Lake City:
“Livros devem continuar sendo adquiridos apenas por amor e pela alegria que proporcionam. Pensar neles como objetos, adquiridos como forma de investimento, transforma-os em meros produtos ou commodities. Isso reduz-lhes o valor como repositórios de uma herança cultural, e diminui não somente os livros, mas também os seus autores e leitores. Deixemos que Wall Street se ocupe do mercado futuro do boi gordo.”
(Trecho de carta endereçada para Allison Hoover Bartlett, autora de “O homem que amava muito os livros” – sobre a história verídica de John Charles Gilkey, um dos maiores ladrões de livros raros da história recente dos EUA.)
Assim como a pintora, nós, da Baratos da Ribeiro, não damos muita bola pra invencionices, por mais modernosas que pareçam . Nossos critérios de excelência seguem outros princípios. E como lá se vão 15 anos de eventuais excentricidades, não há porque duvidar dessas escolhas. Afinal, nosso trabalho recebe elogios volta e meia…
A Baratos foi incluída no guia da Luis Vuitton (aquela grife fundada em 1854!) para o Rio de Janeiro (publicado em francês e inglês):
“Livros de segunda mão e discos. Pequena e despretenciosa, a copacabanense Baratos da Ribeiro é uma descolada livraria numa das ruas comercialmente mais movimentadas do bairro. A loja é especialmente atraente como refúgio para um descanso do tráfego pesado e barulhento do lado de fora. O nome é um trocadilho com a rua em que se situa, e faz referência aos seus preços convidativos. Uma brincadeira que procede, já que o espaço reúne um acervo de livros usados, não necessariamente raros, mas nem por isso menos interessantes, abarcado uma grande variedade de temas (incluindo uma quantidade respeitável de títulos em inglês). Ainda que um tanto entulhada, a loja também oferece um sólido acervo de LPs e CDs – além de algumas peças de arte aleatórias. A Baratos da Ribeiro tem um excelente e despojado astral e é o lugar perfeito onde procurar alguma nova e interessante leitura para curtir a praia.”
VOLTEMOS ÀOS LIVROS ADQUIRIDOS NOS ÚLTIMOS DIAS,
& seus antigos donos, essas figuras super interessantes…
Ele é físico teórico e fez carreira como pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas. Mas como todos os físicos desse porte que já frequentaram a Baratos, é um intelectual interessado em muitos outros temas, inclusive das Humanidades. No seu caso, é apaixonado pela literatura inglesa de fins do século XIX e início do século XX, pelo teatro, pela pintura e pelos intelectuais que discutiram questões de gênero. Por conseqüência, também leu muito sobre moda e fotografia – se desfez, por exemplo, de muitos livros sobre dândis, de Beau Brummell à Tom Wolfe. Pouco antes de se aposentar começou a escrever peças, e seu primeiro trabalho foi sobre Oscar Wilde, que foi montado primeiramente na Itália. Depois de aposentado resolveu tornar-se dramaturgo e ator. Hoje se divide entre o Rio e Nova Iorque, onde tem feito cursos e participado de muitos curta-metragens universitários.
E temos o pessoal que trabalha com literatura – um pessoal que ganha regularmente livros, e de tempos em tempos precisa se desfazer de uma quantidade, para acomodar as próximas remessas. Um é poeta e fez parte dos lendários coletivos Nuvem Cigana, Bazar dos Baratos e Camaleões (fins dos anos 70 e início dos 80), além de ser músico e ter tido algumas bandas que mesclavam elementos de rock , MPB, performance teatral e poesia. A partir dos anos 80 passou a trabalhar na televisão, onde até hoje escreve e dirige programas de jornalismo cultural. O outro é professor universitário, historiador que se pós-graduou em Letras (focando na literatura hispano-americana), e além de dedicar-se ao magistério é também um atuante crítico literário, muito atento aos jovens talentos surgidos nos últimos 15 anos.
Os dois últimos clientes – melhor seria dizer camaradas, afinal a gente até toma um rum enquanto estou lá, dividindo os livros em pilhas, hehehe – inclusive já trabalharam juntos, um participando de debate televiso promovido pelo outro. Como escrevi acima, não posso, por força das leis que regem meu ofício, dar nomes, mas termino transcrevendo trecho de um artigo que o crítico escreveu sobe uma antologia lançada recentemente:
“A antologia organizada por Felipe Pena, “Geração subzero”, possui um subtítulo muito bem escolhido. Trata-se do primeiro manifesto da literatura brasileira escrito na era do twitter: “20 autores congelados pela crítica, mas adorados pelos leitores”. Na introdução, o organizador desenvolve o tema: “A literatura brasileira contemporânea tem poucos autores dispostos a contar uma boa história, sem a preocupação de produzir experimentalismos e jogos de linguagem”.
Seria útil nomear esses hipotéticos escritores, ou o espírito polêmico se dilui na generalização estéril. Considero equivocada a avaliação de Pena, pois a novidade mais relevante da literatura brasileira refere-se precisamente à superação do falso dilema entre experimentação e narrativa. Porém, esse anacrônico hiato é a base de sua crítica, estimulando a publicação programática de escritores comprometidos com a defesa da “literatura que considera o entretenimento um valor estético”. Como se esclarece, entreter é a arte da “sedução pela palavra”.
O poeta, crítico e tradutor José Paulo Paes já havia refletido acerca da necessidade de conquistar o público leitor, em ensaios como “Por uma literatura brasileira de entretenimento” (1990). De igual modo, a crítica Marlyse Meyer realizou estudos pioneiros acerca de uma “ficção popular” no século XIX, assinalando seu diálogo com autores como Machado de Assis. Porém, eles nunca pensaram em termos binários.
Afinal de contas, existe uma única forma de “entretenimento”? E ela se confunde necessariamente com os pressupostos defendidos por Pena?
Daí, a introdução da antologia não pode evitar um involuntário paradoxo, pois Pena valoriza demais a crítica universitária, atribuindo-lhe a capacidade de destruir carreiras! Trata-se de ato falho: hoje em dia, crítico algum possui influência suficiente para determinar o êxito ou fracasso de um autor. O subtítulo da antologia, portanto, alude a um poder que há décadas deixou de existir.
Não é tudo: se, de fato, os postulados do “Manifesto do Grupo Silvestre” — lançado em 2010 por vários autores, entre eles Felipe Pena, “em defesa da narrativa, do entretenimento e da popularização da literatura” — são corretos, então, a “Geração subzero” deveria ter sido publicada sem reflexão alguma! Bastaria uma nota sucinta, pois assim o leitor entraria em contato imediato “simplesmente [com] o prazer da leitura”.
Como definir o prazer da leitura? No juízo de Paul Valéry, por exemplo, ele se encontra na própria dificuldade. Já no critério de Pena, ele reside na fluência da narrativa. Leia-se o oitavo mandamento do “Manifesto do Grupo Silvestre”: “Gostamos de enredos ágeis e cativantes”.
“Geração subzero” possui o mérito de ampliar o horizonte da discussão, por meio da incorporação de autores que se dedicam prioritariamente a gêneros considerados “menores”: terror, thriller, ficção científica, histórias de vampiros etc.”
E por aí vai.
# # #
Então é isso.
Espero vê-lo em breve, lá no sebo.
E fique atento à nossa página no facebook:
https://www.facebook.com/pages/Baratos-da-Ribeiro-Livraria-Ltda/170107369722222
Ou à sua caixa de correio virtual. HAVERÃO GRANDES MUDANÇAS EM BREVE,
Mas ainda não posso adiantar quais serão!
Um abraço,
Maurício Gouveia
Gerente
Sebo Baratos da Ribeiro
Publicado por Maurício
Tópicos: ler e ouvir na web, Novidades no Acervo